O Banco de Portugal apresentou 15 comunicações ao Ministério Público contra 88 pessoas e ou entidades no ano passado por atividade financeira ilegal com indícios criminais. Segundo o jornal Público, os números representam uma subida de 214% face a 2015, ano em que as 13 queixas envolveram 28 pessoas ou entidades. Em causa está a prática de operações financeiras ilegais, normalmente praticadas pelos bancos, e que passam pela concessão de crédito e captação de dinheiro a clientes particulares.

O aumento destas ofertas de serviços financeiros surge na sequência da redução da remuneração dos depósitos tradicionais por parte dos bancos, tirando partido de plataformas de contacto à distância como a Internet, mas também o telefone. Já este ano, o Banco de Portugal fez cinco alertas, denunciando entidades e pessoas não autorizadas a receber depósitos.

O Público adianta que a Madeira tem sido palco de uma crescente atividade destas entidades.

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