Sexta-feira foi o dia deste ano em que Portugal registou mais incêndios, num total de 220 ocorrências, das quais 60 apenas no distrito do Porto, informou este sábado a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Das 220 ocorrências registadas na sexta-feira, um novo máximo diário, os operacionais conseguiram dominar grande parte, tendo ficado por resolver os casos de Abrantes, Cantanhede e Alviázere, entretanto considerados controlados ao início de sábado à tarde. A porta-voz da Proteção Civil, Cristina Gaspar, reconhece que voltaram a registar-se falhas pontuais no funcionamento do SIRESP (sistema de comunicações de emergência), mas que foram ultrapassadas.

O cenário para este fim-de-semana não promete uma melhoria das condições climatéricas, com temperaturas a subir para níveis entre os 30 e os 40 graus. Quatro distritos estão em risco máximo de incêndio e outros oito apresentam risco elevado, de acordo com o Instituto Português do Mar e Atmosfera. No entanto, a intensidade do vento amainou.

Esta manhã estiveram ativos nove fogos com a mobilização de mais de 2.000 operacionais e 13 meios aéreos. O incêndio de Abrantes foi dado como controlado ao final da manhã, depois de ter surgido uma nova frente na noite que a autarca classificou de estranha. Ao início da tarde, estavam ativos oito grandes incêndios, mas algumas das ocorrências mais preocupantes, como Alvaiázere, no distrito de Leiria, e Cantanhede, distrito de Coimbra, estavam em fase de resolução, segundo a página da Proteção Civil, mas mobilizam importantes meios humanos para os trabalhos de rescaldo e para evitar reacendimentos.

Dois incêndios em Cinfães (distrito de Viseu) e Póvoa do Lanhoso (distrito de Braga) eram as principais ocorrências ativas ao início da tarde.

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