Ivanka Trump, filha e conselheira do Presidente norte-americano, denunciou este domingo “o racismo, a supremacia branca e os neonazis”, numa altura em que o seu pai foi criticado pela reação à violência que marcou uma ação da extrema-direita em Charlottesville.
“Não há lugar na sociedade para o racismo, a supremacia branca e os neonazis. Devemos unir-nos como americanos e ter um país unido”, escreveu Ivanka Trump na rede social Twitter.
1:2 There should be no place in society for racism, white supremacy and neo-nazis.
— Ivanka Trump (@IvankaTrump) August 13, 2017
Esta tomada de posição demarca-a de Donald Trump, que acusou os manifestantes de extrema-direita e contramanifestantes antirracistas, os quais responsabilizou pela “violência de diversas partes”.
O Presidente foi fortemente criticado pelos seus comentários, incluindo entre os republicanos. O senador da Flórida, Marco Rubio, instou o presidente a descrever os eventos em Charlottesville como aquilo que são: “Um ataque terrorista de supremacistas brancos”.
Uma mulher de 32 anos morreu sábado em Charlottesville, no Estado da Virginia, após uma viatura avançou para os contramanifestantes que se opunham a uma concentração promovida pela extrema-direita.
Um homem de 20 anos, oriundo do Estado de Ohio, foi detido.