A Porsche renunciou ao Mundial de Resistência, para aderir ao revolucionário Campeonato do Mundo de Fórmula E. O que não significa que esteja na disposição de abdicar do seu já longo “romance” com os motores de combustão. Pelo contrário, o fabricante de desportivos estará já a desenvolver um novo propulsor de alta performance, a gasolina, que poderá vir a ser utilizado na Fórmula 1 (F1).

Numa altura em que se fala insistentemente na possibilidade de a marca de Estugarda vir a ingressar na mítica F1, enquanto fabricante de motores, já a partir de 2021, o responsável máximo pelo Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento no construtor alemão, Michael Steiner, reconheceu que “tal como outros construtores, que receberam um convite da FIA”, a Porsche tem “participado em conversações acerca do futuro da F1”, em termos de motores.

A nossa equipa em Weissach não está, actualmente, a trabalhar em qualquer motor para a F1, mas sim num propulsor altamente eficiente, com o qual, no entanto, não decidimos ainda o que fazer”, declarou Steiner ao alemão Auto Motor und Sport. Ou seja, “nim”.

Michael Steiner

Não esclarecendo se o novo bloco poderá ser utilizado num modelo de série, Steiner acrescentou que o desejo do fabricante é que os engenheiros até aqui envolvidos no Mundial de Resistência e na categoria LMP1 participem igualmente no desenvolvimento deste novo propulsor.

“A excelente equipa que nós reunimos para o LMP1 continua extremamente motivada, depois de ter reunido inúmero conhecimento, pelo que será uma óptima ideia desenvolver um projecto concreto com estes engenheiros, mecânicos e até pilotos”, concluiu.

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