O Ministério da Defesa só poderá admitir este ano entre 3.000 e 3.500 voluntários nas Forças Armadas, avança esta segunda-feira o Diário de Notícias. Este número fica, contudo, aquém das reais necessidades indicadas pelas chefias do Exército, Marinha e Força Aérea, que pediam verba para ocupar 5.019 vagas em dois tipos de regime: voluntários e contratados.

Este ano já foram feitas 900 admissões nos dois regimes, mas que dizem respeito a admissões aprovadas para 2016, sendo que em 2017 ficam por liquidar as despesas de remunerações, alimentação e dormida destes militares.

O DN explica ainda que este número autorizado pelas Finanças de Mário Centeno se explica com as promoções dentro dos quadros permanentes, que só podem ser feitas quando não representam um acréscimo na despesa – e este ano já foram propostas 631 admissões para os quadros permanentes, sem contar com as promoções de carreira de “quem muitas vezes está mais de uma dezena de anos no mesmo posto dos quadros permanentes”.

“Os chefes dos ramos têm de fazer opções, encontrar um equilíbrio entre promoções e incorporações (…) Um capitão dos quadros permanentes vale pelo menos quatro regimes de voluntariado/contratado e um coronel seis”, garante uma fonte anónima do DN.

Da parte do Ministério da Defesa, não há indicação exata sobre os efetivos autorizados a integrar as Forças Armadas este ano, apenas que “não serão prestadas declarações”. Estas admissões serão publicadas em Diário de República ainda durante esta semana.

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