A greve dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) marcada para quinta e sexta-feira vai afetar sobretudo locais de maior tráfego de passageiros, como os aeroportos, disse um dirigente sindical esta terça-feira.

O presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF, Acácio Pereira, considerou que a greve irá afetar sobretudo os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro. O mesmo responsável assegurou que, apesar da greve, serão assegurados os serviços mínimos, embora estes não garantam a normal “fluidez de passageiros”.

Acácio Pereira admitiu que com a greve haja mais “demoras e maiores constrangimentos”, mas assegurou que os inspetores do SEF continuarão a garantir as “condições mínimas de segurança de todos os cidadãos do país”, numa altura em que a Europa vive sob a ameaça do terrorismo.

O sindicato decretou dois dias de greve em protesto contra a falta de meios humanos e informáticos, exigindo a abertura imediata de concurso externo de admissão para 200 novos inspetores. Rever e modernizar o Estatuto de Pessoal do SEF e obter públicas garantias da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, sobre o aumento da capacidade operacional do SEF são outras das reivindicações que levaram o sindicato a convocar o protesto.

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