Um britânico de 39 anos encontrou, num voo da British Airways para a Cidade do Cabo, na África do Sul, o lugar manchado com urina. Depois de se queixar às assistentes de bordo, foram-lhe entregues toalhitas húmidas para tentar, ele próprio, limpar. Mas Andrew Wilkinson acabou por viajar — um voo de 11 horas — sentado num cobertor colocado em cima de um saco de plástico.

Antes de se queixar à assistente de bordo, Wilkinson sentou-se no lugar e sentiu a humidade que, inicialmente, achou que era água. “Pensei que era água, mas o cheiro era tão característico que só podia ser urina”, conta o passageiro, que acrescenta que a assistente de bordo também confirmou que seria urina, antes de pedir desculpa.

“Não me vai obrigar a sentar aqui, pois não?”, perguntou Wilkinson, segundo o próprio, citado pelo Daily Mirror. Uma vez que a classe económica estava lotada, o passageiro pediu para viajar em classe executiva, ao que a assistente de bordo respondeu que iria ver o que conseguia fazer, mas sem resultado. Wilkinson acabou por improvisar e viajar com o saco de plástico e o cobertor. “Foi horrível. No final do voo conseguia sentir as calças humedecidas”, conta o passageiro, que pagou mais de 1.200 libras por este voo (de ida e volta).

Wilkinson contou o episódio na rede social Twitter e a companhia aérea acabou por entrar em contacto e oferecer-lhe um voucher de 435 libras (475 euros) ou uma promoção gratuita para classe executiva no seu próximo voo de Londres para a Cidade do Cabo, onde o empresário tem os pais a viver.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR