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Um fim de semana, um hotel: Praia d'el Rey Marriott Golf & Beach Resort

Este artigo tem mais de 5 anos

Foi o primeiro a levar o luxo para a costa oeste e aos 20 anos decidiu renovar-se. Em cima da praia e com um campo de golfe premiado, o Praia d'el Rey está mais luminoso e ainda mais perto do mar.

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O que interessa saber

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Nome: Praia d’el Rey Marriott Golf & Beach Resort
Abriu em: 1997
Onde fica: Avenida D. Inês de Castro, n° 1, Vale de Janelas, Óbidos
O que é: Um resort de 220 hectares que inclui um hotel de cinco estrelas com 177 quartos, moradias e apartamentos, quatro restaurantes, um campo de golfe com 18 buracos, academia e courts de ténis e acesso direto à praia.
Quem manda: O grupo Marriott
Quanto custa uma noite: De 120€ (época baixa) a 220€ (época alta) para duas pessoas com pequeno-almoço incluído.
Qual é a vista:
Praia e jardim
Contacto: 262 905 100
Reservas: 262 905 151, reservations@praia-del-rey.com
Links importantes: Site; Facebook

A história

Ainda não são as bodas de prata, mas são 20 anos redondos comemorados em 2017. E porquê a referência ao segundo metal mais precioso? Porque o Praia d’el Rey fica precisamente na chamada Costa da Prata e foi um dos pioneiros a mostrar que o mar de Óbidos vai bem com luxo e golfe. Em 1997 instalou-se nas falésias junto à Praia del Rey e espetou a bandeirola do primeiro resort de cinco estrelas da costa oeste. De lá para cá tornou-se conhecido pelo campo de 18 buracos que já arrecadou vários prémios internacionais e por ser o hotel escolhido para os estágios da seleção portuguesa de futebol. As camisolas dos jogadores emolduradas nas paredes do ginásio honram essa parte do currículo, mas a verdade é que em 2017 o Praia d’el Rey quer ser conhecido para além das bolas e das tacadas.

A renovação é evidente assim que se entra no lobby e se dá de caras com o novo bar, disposto em torno de uma oliveira, decorado em madeira e com uma parede de vidro de onde não só se vê o mar como é possível distinguir as rochas recortadas das Berlengas. Abrir o hotel para a natureza foi uma das principais premissas das remodelações que aligeiraram o ar clássico (o que implicou também dizer adeus, e bem, às almofadas escuras e às carpetes) e tiram agora ainda mais partido da luz e da localização privilegiada: do bar vê-se o mar, do quarto vê-se o mar, da piscina vê-se o mar, e entre o mar e os hóspedes só há areia. E um jardim relvado.

Com 177 quartos dispostos por dois andares, o hotel não detém, no entanto, o exclusivo do alojamento. Do resort fazem ainda parte vivendas de luxo em regime self-catering (ou seja, equipadas com cozinha e tendencialmente para estadias mais prolongadas) e apartamentos. Ambos espalhados por nada mais, nada menos do que 220 hectares.

As remodelações foram profundas e por isso mesmo o hotel esteve encerrado durante parte do inverno. © Divulgação

O pequeno-almoço

Num resort de cinco estrelas não faltam opções para comer – e aqui não faltam mesmo, ou não houvesse quatro restaurantes à escolha – mas vamos diretos ao que interessa quando se dorme fora: o pequeno-almoço de hotel. O do Praia d’el Rey tem um horário generoso (das 7h às 11h) e é servido no Tempera, o restaurante-buffet localizado no primeiro andar do edifício principal. Sendo buffet, e cinco estrelas, é de contar com vários expositores para percorrer e várias tampas para levantar, dos quentes à inglesa — para quem gosta de começar o dia cheio de proteínas –, às frutas variadas para compor (ou não) com cereais e iogurte. Um ponto distintivo é a mesa com miniaturas dispostas em mini-caixas da fruta e que incluem pastéis de nata quentes, areias que se desfazem na boca e os locais e afamados “ésses” de Peniche. Outro menos positivo é o facto de haver fila para sentar nos dias mais concorridos.

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Os pequenos-almoços são servidos em formato buffet, no restaurante Tempera. © Divulgação

Seria injusto, no entanto, ir ao Praia d’el Rey e ficar apenas pelos ovos mexidos e o sumo de laranja natural. Num hotel localizado em cima do Atlântico não podia faltar uma carta forte em peixes e mariscos. No resort, o melhor sítio para prová-los é no Maré, o restaurante localizado na praia que dá nome a todo o empreendimento e por isso ligeiramente afastado da receção (pense em levar o carro ou em apanhar um transfer, se quiser aproveitar a boa carta de vinhos).

Na sala envidraçada ou na esplanada com vista privilegiada para o pôr do sol, a carta do Maré está a cargo do chef Carlos Gonçalves (que passou por outras cozinhas de luxo como a do Ritz e do Grande Real Villa Itália), e divide-se em sushi, petiscos e pratos principais. Para além das tradicionais amêijoas à bulhão pato e da saladinha de polvo, destacam-se a tempura de vegetais e peixe com molho tártaro, o pica-pau de peixe, o risotto de lima com gambão argentino, o bife de atum à portuguesa e a seleção de marisco e peixe grelhado, com cinco molhos diferentes à escolha. O restaurante está aberto todos os dias e no verão a cozinha funciona ininterruptamente entre as 7h e as 22h30. O preço médio por pessoa é de 30 euros.

A decoração do Maré é moderna, em linha com a restante remodelação do hotel. © Divulgação

Os serviços

Como se não bastasse o acesso direto à praia, o resort dispõe de duas piscinas exteriores com bar de apoio (uma para adultos, outra para crianças) e de uma interior aquecida (não se esqueça de levar touca). Também para exercitar os músculos existe um ginásio com aulas de personal training disponíveis, e para os relaxar o Kalyan spa, com sete salas individuais de tratamentos e uma para casais.

Afamado e concorrido, o campo de golfe de 18 buracos pode parecer coisa para profissionais mas há também uma academia para começar a aprender. Se preferir pode inscrever-se nas aulas de ténis (no resort há sete courts e uma academia própria) ou de surf, e se viajar em família não deixe de consultar o programa do Kids Club, que promove atividades para crianças dos três aos 11 anos, de geocaching a jogos na piscina, passando por sessões de cinema com pipocas, antes de deitar.

A piscina interior, com vista para a exterior. © Divulgação

Coisas para fazer à volta

Com tantos serviços disponíveis e a praia a poucos passos pode ser uma tentação não sair do resort, mas na verdade também há muita coisa para fazer fora da bolha luxuosa. A 10 quilómetros de Óbidos, o hotel é um bom ponto de partida para descobrir a vila medieval classificada como monumento nacional, há muito tempo conhecida pelo festival de chocolate e a ginginha, e mais recentemente pelas muitas livrarias espalhadas pelas suas ruelas, obra do festival literário Folio.

Para comer, duas sugestões: o Covão dos Muçaranhos, onde quase tudo o que se serve nas mesas vem da Lagoa de Óbidos, mesmo em frente (o que inclui as famosas amêijoas da lagoa, servidas à bulhão pato, e a enguia frita), e o Solar dos Amigos, um restaurante típico que vale bem os quilómetros extra na A8 pelas doses generosas de carne e bacalhau assados na grelha (algumas dão para quatro pessoas, e não é exagero), e pelo momento imperdível de ver as sobremesas serem apresentadas não na tradicional carta mas num tabuleiro, dando gulosamente cabo de qualquer desculpa do género “já não cabe nada”.

Embora o Praia d’el Rey seja bem servido de mar, se tiver tempo não deixe de percorrer a pé os novos passadiços da vizinha Foz do Arelho, abertos este ano e com várias cadeiras giratórias de madeira para ver a paisagem a 360 graus (incluindo o local em que a lagoa de Óbidos passa a oceano) ou inclusivamente de conduzir até ao porto de Peniche e apanhar um barco para as Berlengas. Sim, a ilha que se vê, tão nítida, do bar do hotel.

O Observador ficou alojado a convite do Praia d’el Rey.

“Um fim de semana, um hotel” é uma nova rubrica do Observador onde se dão a conhecer hotéis de norte a sul de Portugal.

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