As autoridades de saúde de Moçambique perderam uma provisão de medicamentos para a região central de Manica, após um incêndio que destruiu um armazém há uma semana, anunciaram esta sexta-feira em conferência de imprensa.

Quando o incêndio irrompeu, tínhamos acabado de receber medicamentos para seis meses e perdeu-se tudo”, referiu Firmino Jaqueta, dirigente dos serviços regionais de saúde, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).

Firmino Jaqueta falava em Chimoio, capital regional de Manica, onde o fogo deflagrou no dia 17 de agosto.

Entre os produtos destruídos estão fármacos para combate à malária e analgésicos, avaliados em 2,2 milhões de euros, bem como equipamentos médicos e cirúrgicos no valor de meio milhão de euros. Haverá ainda prejuízos não calculados no edifício e noutros materiais. A investigações ainda decorrem, mas Firmino Jaqueta disse haver já indícios de que o fogo tenha sido causado por um curto-circuito.

Apesar da destruição, os serviços ainda dispõem de medicamentos armazenados para dois meses de fornecimento à população e antes do fogo tinha sido feita uma distribuição pelos distritos. Novas remessas estão a chegar e os distritos podem fazer os pedidos de medicamentos com normalidade – sendo que os serviços regionais estão a utilizar um armazém provisório, concluiu Firmino Jaqueta.

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