Pelo menos uma pessoa morreu hoje em Hong Kong à passagem do tufão Pakhar, que também causou o caos no aeroporto da cidade, antes de tocar terra no sul da China.

Um condutor de uma carrinha morreu depois de o veículo em que seguia se ter despistado numa autoestrada em Yuen Long, durante a passagem do tufão Pakhar por Hong Kong, por volta das 07:00 (00:00 em Lisboa), segundo a Rádio e Televisão de Hong Kong (RTHK).

A polícia disse que o homem perdeu o controlo do veículo e morreu na sequência de uma lesão no pescoço. Dois passageiros ficaram feridos e foram transportados para o hospital de Tuen Mun, na antiga colónia britânica.

As três vítimas eram colegas de trabalho e familiares, e tinham acabado de deixar o serviço.

Segundo informações preliminares, Hong Kong terá sido a cidade mais afetada pelo Pakhar.

Pelo menos 300 voos foram hoje cancelados em Hong Kong devido à passagem do tufão Pakhar, informou a autoridade aeroportuária da antiga colónia britânica.

Cinquenta aviões estavam esta tarde retidos nas pistas do aeroporto.

As autoridades de Hong Kong e de Macau hastearam o sinal 8 de tempestade tropical, o que implica a suspensão de certas atividades como serviços públicos e escolas. Em Hong Kong foram abertos 27 centros de acolhimento.

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Em ambas as regiões, o sinal 8 foi substituído pelo sinal 3.

A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10. Os sinais são hasteados tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.

O tufão — o 14.º desta temporada — tocou terra hoje na cidade de Taishan, na província de Guangdong, pelas 09:00 (02:00 em Lisboa) com ventos de até 110 quilómetros por hora e chuvas intensas, depois de ter passado por Macau e Hong Kong.

O Serviço Meteorológico Nacional da China emitiu um alerta amarelo e advertiu sobre chuvas muito intensas em várias províncias do sul do país.

Este é o segundo tufão a passar pelas duas regiões administrativas especiais da China em menos de uma semana.

Em Macau, a passagem na quarta-feira do tufão Hato – o pior dos últimos 50 anos em Macau – causou dez mortos.