A 53.ª edição da Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Moçambique (Facim) arranca esta segunda-feira e decorre até 3 de setembro nos arredores de Maputo. O evento vai ter cerca de 1.900 empresas representadas e “a expetativa é enorme e positiva, principalmente num momento de rotura económica como este”, disse à Lusa, Claire Zimba, porta-voz da organização.

Empresas de 29 países vão expor em seis pavilhões do espaço de Ricatlha, em Marracuene, arredores da capital moçambicana. Portugal estará na Facim com cerca 40 empresas, que atuam em áreas como a construção, infraestruturas, energia, educação, saúde, metalomecânica, novas tecnologias, higiene e limpeza, logística e transportes, material elétrico e consultoria.

Para Claire Zimba, que é também diretor-geral do Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas (Ipeme), esta edição da Facim abre espaço para o setor privado moçambicano encontrar parceiros.

Esta é uma edição que, acima de tudo, quer garantir mais parcerias a favor do nosso setor privado”, afirmou aquele responsável, acrescentando que as pequenas e médias empresas terão um pavilhão exclusivo.

Claire Zimba disse ainda que, através destas parcerias, pretende-se garantir que as empresas moçambicanas tenham mais espaço nos mercados europeu, asiático e norte-americano. “Explorar parcerias para o nosso setor privado é uma palavra de ordem”, frisou o porta-voz, lembrando que esta será a primeira edição em que as melhores médias empresas do país vão ser distinguidas numa cerimónia formal.

Entre a lista dos países expositores destacam-se Portugal, Alemanha, Itália, Reino Unido, Holanda, Bielorrússia, África do Sul, Angola, Tanzânia e Zâmbia. O secretário de Estado da Internacionalização português, Eurico Brilhante Dias, estará presente na abertura, que será inaugurado pelo Presidente moçambicano Filipe Nyusi.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR