O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, escusou-se a comentar a anunciada greve dos magistrados judiciais por se tratar, para já, de “um anúncio”. “Não gostaria de comentar greves anunciadas. Anúncios são anúncios, concretizações são concretizações, não vale a pena estar a comentar anúncios”, disse à margem de uma visita à Feira do Livro do Porto, que decorre de hoje a 17 de setembro.

Relativamente à anunciada greve dos magistrados judiciais, a ministra da Justiça avançou na quarta-feira que “não foi possível chegar a acordo com os juízes quanto à questão salarial”, mas que nas restantes matérias dos estatutos se chegou a um consenso, fruto de um “diálogo amplo e intenso”.

Em seu entender, terão de ser os próprios juízes a avaliar a legalidade da greve que pretendem realizar, desdramatizando uma eventual ocorrência do protesto, porque não é a primeira vez que tal acontece. Durante a Feira do Livro, que abriu portas hoje, o chefe de Estado visitou os 130 expositores e aproveitou para fazer compras, adquirindo mais de 30 livros.

Questionado sobre se ainda tinha tempo para ler, Marcelo Rebelo de Sousa revelou que, nas suas viagens, que são muitas, aproveita para pôr a leitura em dia, assim como à noite, dado dormir pouco.

Acompanhado de crianças, a quem comprou livros infantis, o Presidente da República foi tirando as habituais `selfies´ e distribuindo beijinhos, enquanto visitava os `stands´ das editoras. Antes, Marcelo Rebelo de Sousa fez uma visita privada às exposições “Quatro Elementos” e “O Anjo de Timor e outras histórias — ilustrações para Sophia”, na Galeria Municipal do Porto.

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