Quatro profissionais de saúde foram detidos pela Polícia Judiciária por suspeita de “burla qualificada” e terem lesado o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em “vários milhares de euros”.

Num comunicado, a PJ refere que os detidos, três homens e uma mulher com idades compreendidas entre os 57 e os 38 anos, prescreviam “medicamentos em desconformidade com a legislação aplicável” em troca de “vantagens patrimoniais” e visavam “a apropriação indevida da comparticipação dos medicamentos, com prejuízo do SNS, em vários milhares de euros”.

Segundo a Lusa, os suspeitos são um médico e três delegados de informação médica e um deles foi “detido em flagrante delito por detenção de arma proibida”.

Os suspeitos, detidos “no âmbito de um inquérito em que se investiga a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, falsificação de documento e burla qualificada”, serão ainda “submetidos a primeiro interrogatório judicial” para aplicação das medidas de coação.

A “Operação receita sem papel”, que decorreu nas zonas da Grande Lisboa e Algarve, envolveu diversas buscas. A investigação esteve a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ.

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