O novo Leaf começa a revelar-se um veículo cheio de potencial. Ao contrário da primeira geração, a nova vai ter direito a uma família, partilhando a mesma base, da mecânica às baterias que, com capacidade de 40 e 60 kWh, já podem satisfazer modelos de maior porte sem lhes beliscar a autonomia.

O primeiro rumor em relação ao SUV eléctrico da Nissan deu os primeiros passos há cerca de um mês, quando a marca japonesa registou o nome Terra para um novo veículo. Curiosamente, fê-lo através dos seus escritórios na Malásia, apesar de isto ser prática habitual entre os fabricantes, para tentar fugir ao controlo da concorrência – e de algumas publicações locais –, recorrendo a registos fora dos locais mais óbvios, o que para a Nissan significaria algures no Japão.

É bom recordar que Terra era a denominação de um curioso protótipo para um SUV eléctrico que a marca apresentou no Salão de Paris de 2012. À época, o TeRRA (assim se referia a Nissan ao seu protótipo) era um veículo eléctrico cujos motores eram alimentados pela energia fornecida por células de combustível. Mas, como o mercado das fuel cells a hidrogénio não há meio de estar suficientemente maduro, os japoneses converteram o projecto para SUV eléctrico alimentado por baterias.

É claro que, face ao protótipo de 2012, o Terra a surgir em breve deverá perder as portas traseiras mais pequenas e a abrir ao contrário, passando a um verdadeiro cinco portas, sendo também possível que mantenha o ar musculado – fruto da carroçaria volumosa e da zona lateral vidrada de reduzida altura –, mas talvez não tão exagerado. Mas em tudo o resto, bem que podem avançar desde já para a produção, pois o Terra tem tudo para funcionar. E o timing é o ideal, tanto mais que os modelos concorrentes (com o I. D. Crozz da VW) estão quase a chegar.

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