É o primeiro grande momento de contestação social a Emmanuel Macron. Esta terça-feira, milhares de franceses saíram à rua em protesto contra as novas leis laborais defendidas pelo Presidente, no mesmo dia em que milhares de greves paralisaram o país. Ao todo, foram mais de 180 manifestações espalhadas por dezenas de cidades como Paris, Nantes, Toulouse, Lyon ou Le Havre, em ações maioritariamente organizadas pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), a segunda maior organização sindical do país.

França. Mais de 4.000 greves e 180 protestos marcados para esta terça-feira

Em causa estão as reformas laborais defendidas por Macron, que favorecem as negociações diretas entre patrões e empregados em vez de acordos coletivos de trabalho e que impõem um teto às indemnizações por despedimento. Para a CGT, estas são leis que dão “plenos poderes” aos empregadores. Outras organizações sindicais, como a Force Ouvriere, declararam-se disponíveis para negociar.

O número de participantes nos protestos em Paris terá oscilado entre os 24 mil (dados da polícia) e os 60 mil (números da organização). Na capital francesa, mas também noutras cidades como Nantes, assistiu-se a alguns episódios de violência que terminaram com a polícia a utilizar gás lacrimogéneo sobre os manifestantes.

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