Guimarães vai apresentar a candidatura a Cidade Verde Europeia (CVE), título criado para “reconhecer e atribuir mérito” aos municípios que apresentem um “registo consistente de procura dos mais elevados padrões ambientais”, dia 25 de setembro.

O anúncio da data foi feito esta quinta-feira pelo vereador do Ambiente, Amadeu Portilha, no final da reunião do executivo desta manhã, a ultima antes das eleições de 1 de outubro. O objetivo de Guimarães é ser CVE no ano de 2020, juntando-se assim a cidades como Estocolmo (2010), Hamburgo (2011), Vitoria-Gasteiz (2012), Nantes (2013), Copenhaga (2014), Bristol (2015) e Ljubljana (2016).

Estamos na fase final, a avaliar as últimas palavras. Uma candidatura destas tem que ser pensada ao pormenor”, salientou Amadeu Portilha.

Segundo informação da autarquia, “em jogo” estão indicadores em 12 áreas ambientais, sendo elas: Alterações climáticas – mitigação e adaptação, Transporte local, Áreas urbanas verdes incorporando uso sustentável do solo, Natureza e biodiversidade, Qualidade do ar ambiente, Qualidade do ambiente acústico, Produção e gestão de resíduos sólidos, Gestão da água, Tratamento de águas residuais, Ecoinovação e emprego sustentável, Desempenho energético e Gestão ambiental integrada.

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A autarquia salienta que o “estatuto de CVE” trará ao município “inúmeros benefícios” como o “aumento do turismo, a cobertura mediática internacional, projeção internacional, trabalho em rede, novos empregos, maior ênfase em projetos ambientais e orgulho entre os cidadãos”.

O Prémio Capital Verde Europeia, explica a autarquia na sua página oficial na internet, “nasce da vontade de 15 cidades europeias em estimular e reconhecer as boas práticas ambientais”, pelo que em 2016 as cidades de Talin, Helsinquia, Riga, Vilnius, Berlim, Varsóvia, Madrid, Liubliana, Praga, Viena, Kiel, Kotka, Dartford, Tarty e Glasgow resolveram “criar um prémio que distinguisse as cidades que de alguma forma são exemplo a seguir no plano ambiental”.

Assim, explana, “o título foi criado para reconhecer e atribuir mérito às cidades que apresentem um registo consistente de procura dos mais elevados padrões ambientais, encorajar as cidades a comprometerem-se com metas ambientais ambiciosas e divulgar modelos e práticas que sirvam como referência para outras cidades”.

Em 2018 será revelada uma lista com as três candidaturas com melhor classificação e aquelas cidades terão de apresentar, perante um júri final, o seu plano de ação e estratégia de comunicação. Em 2020 é escolhida e celebrada a Capital Verde Europeia.