Quando as progressões de carreira na função pública forem descongeladas no próximo ano há pelo menos 22.669 trabalhadores que serão penalizados, avança o Público. Isto porque são funcionários que não foram avaliados em 2014 e em 2015 e aos quais o Governo decidiu atribuir, administrativamente, um ponto por cada ano sem avaliação, explica o jornal. Essa medida deixou-os em desvantagem face a outros que foram avaliados e cuja pontuação máxima pode chegar aos seis pontos.

Os sindicatos, que conheceram estes números sobre o descongelamento das carreiras na semana passada, já manifestaram o seu desagrado em relação a esta medida e às suas consequências. E receiam também que o universo de trabalhadores penalizados seja superior, dado que falta contabilizar carreiras nas áreas da defesa, saúde, forças armadas e justiça. Na ciência e ensino superior a aplicação dos regimes de avaliação também não foi validada “face à multiplicidade de situações existentes”.

O direito à progressão na carreira – que está congelado desde 2010 – tem sido uma das reclamações da função pública e dos seus sindicatos, que defendem que as pessoas saem prejudicadas ao verem dificultado o seu acesso às progressões, ficando em desvantagem face trabalhadores que tiveram avaliação.

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