O governador de Porto Rico, Ricardo Rossello, anunciou este sábado o prolongamento “por tempo indefinido” do recolher obrigatório decretado esta semana naquele território nas Caraíbas após a passagem do furacão Maria.

O furacão atingiu na quarta-feira a ilha com ventos superiores a 200 quilómetros por hora e as autoridades de Porto Rico decidiram decretar um recolher obrigatório por motivos de segurança, nomeadamente para evitar atos de pilhagem em casas e lojas.

Inicialmente, a medida estaria em vigor até hoje.

O governador porto-riquenho anunciou hoje o prolongamento da medida por tempo indeterminado, bem como informou a população de que o recolher passa a ser obrigatório entre as 07:00 e as 17:00 locais (entre as 12:00 e as 22:00 de Lisboa).

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A medida será aplicada “até que passe o estado de emergência”, segundo Ricardo Rossello, que também explicou que desta forma se evitam possíveis obstruções de estradas ou interferências nos trabalhos de socorro.

O furacão Maria, que oscilou entre as categorias 4 e 5 (a categoria mais elevada) quando atingiu a ilha de Porto Rico, deixou um rasto de destruição naquele território norte-americano, com muitas casas danificadas e dezenas de milhares de pessoas obrigadas a procurarem refúgio em abrigos.

A passagem do furacão Maria por Porto Rico fez pelo menos seis mortos e provocou graves danos nas redes de eletricidade e de abastecimento de água daquele território, cuja verdadeira dimensão ainda está a ser avaliada pelas autoridades locais.

Na sexta-feira, as autoridades porto-riquenhas ordenaram a evacuação de duas cidades da zona oeste da ilha, num total de cerca de 70.000 habitantes, devido à rutura de uma barragem.