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Competitividade: Oitavo melhor em estradas, nono pior nos bancos

Este artigo tem mais de 5 anos

Portugal está bem classificado nas infraestruturas, tecnologia e inovação, mas fica mal no peso dos impostos na economia e na solidez do setor bancário no ranking da competitividade.

Imagem aérea de acessos à A2 Autoestrada do Sul
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Imagem aérea de acessos à A2 Autoestrada do Sul

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Portugal ocupa o 42º lugar no ranking da competitividade do Fórum Económico Mundial de 2017/2918, quatro lugares acima da posição anterior, mas a posição portuguesa apresenta uma variação significativa em função da área avaliada por um painel de empresários.

No inquérito, as melhores pontuações são obtidas nos pilares das infraestruturas e nos serviços de educação e saúde, onde Portugal está em 18º lugar. A pior classificação foi obtida no desenvolvimento dos mercados financeiros, onde ocupamos em 116º posto na lista dos 137 países.

Analisando cada um dos mais de 150 critérios que foram sujeitos a avaliação, a nota mais alta, primeiro lugar, foi alcançado na inflação, onde Portugal está empatado com dezenas de países. A nota mais vermelha é obtida na dívida pública onde estamos em 132º lugar, apesar de tudo acompanhados nos últimos lugares por países como a Itália, Japão e Grécia, um vez que este indicador avalia a percentagem de dívida face ao produto interno Bruto.

Ainda no pior, destacam-se as classificações nos capítulos que compõem o pilar dos mercados financeiros. Portugal está em 131º lugar, ou seja é o sétimo pior na avaliação feita à confiança no setor financeiro com a solidez dos bancos a merecer apenas o 129º lugar, o nono mais baixo, e a regulação a obter uma modesta 113 posição. Já na edição anterior do ranking, 2016/2017, Portugal estava nos dez últimos lugares em vários capítulos dos mercados financeiros, uma avaliação que reflete os casos que abalaram o setor bancário desde 2014 — resolução do BES e do Banif e situação na Caixa Geral de Depósitos.

Portugal surge ainda com notas muito negativas, abaixo dos cem melhores, em aspetos que dependem do Estado e do Governo como o peso das regulações governamental, a eficiência do quadro legal para resolver conflitos, o efeito dos impostos como incentivos para investir e para contratar e ainda nas práticas de contratação e despedimento.

De volta ao melhor, já é uma tradição a boa classificação obtida nas infraestruturas, com destaque para a qualidade das estradas, onde Portugal é o oitavo melhor. As infraestruturas de eletricidade e telecomunicações também pontuam bem, estão nos 20 primeiros.

Os serviços de educação e saúde colocam igualmente Portugal entre os 20 primeiros na avaliação da competitividade, com a taxa de mortalidade infantil — a 13ª mais baixa — e a qualidade do ensino básico a destacarem-se. Na área da saúde, as piores classificações são alcançadas na prevalência da tuberculose e, em particular, do vírus HIV, onde a posição nacional não vai além da 97ª.

O pilar da educação superior e formação apresenta a melhor classificação na percentagem de ensino secundário onde Portugal está em 13º.

A adesão à tecnologia é um dos pilares onde o país obtém melhores notas, ocupando 26º lugar e com notas altas no investimento e transferência de tecnologia, no acesso e adoção das últimas tecnologias. Na inovação estamos na 32ª posição, com Portugal a ficar nos 30 primeiros em itens como a qualidade das instituições de investigação e a disponibilidade de cientistas e engenheiros.

Em relação ao relatório de competitividade 2016/2017, Portugal melhorou posições em quase todos os pilares, mantendo as notas nos mercados financeiros e na disponibilidade para a tecnologia.

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