Portugal subiu quatro lugares no ranking mundial da competitividade, ocupando agora o 42º lugar numa lista que avalia 137 países. Esta subida surge depois de dois anos seguidos em que Portugal perdeu competitividade, descendo para as posições 38 e 46 posição, respetivamente em 2015 e 2016.

Portugal tinha perdido posições neste ranking entre 2006 e 2013, conseguindo progredir 15 posições em 2014. Esta trajetória foi novamente interrompida em 2015 e 2016, para voltar a ser retomada no Global Competitiveness Report (relatório global para a competitividade) 2017-2018.

Segundo esta lista, a Suíça é o país mais competitivo, seguido dos Estados Unidos. A Espanha está em 24º lugar, à frente de Portugal tal como a maioria dos países da Europa ocidental, mas a Itália está um lugar atrás.

A burocracia ineficiente do Estado e as taxas e os impostos são apontados como os fatores mais problemáticos para o ambiente de negócios na opinião dos empresários ouvidos no inquérito elaborado para o Fórum Económico Mundial, com taxas de 19%. Em terceiro lugar, surge a regulação laboral que é o terceiro fator de preocupação com 14%, ultrapassando a preocupação com a instabilidade política que desceu para 13% em relação ao ano passado, primeiro ano do Governo socialista apoiado pelos partidos à esquerda.

As condições de acesso ao financiamento continuam a ser um dos seus fatores considerados problemáticos, apesar de ter registado uma melhoria, pesando agora 10%. O impacto dos regulamentos fiscais também baixou na lista de preocupações dos empresários, ocupando o sexto lugar com 7%.

O Global Competitiveness Report do Fórum Económico Mundial é apresentado esta quarta-feira pelo Fórum de Administradores e Gestores de Empresas (FAE), a Proforum — Associação para o Desenvolvimento da Engenharia numa sessão pública que se realiza na AESE Business School de Lisboa.

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