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O novo Vela Latina. Em Belém o vento sopra para outro lado

Este artigo tem mais de 5 anos

Numa altura em que a noção de clássico reinventado está tanto na moda, o novo Vela Latina vem provar que a expressão também se pode aplicar a restaurantes históricos.

3 fotos

O que interessa saber

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Nome: Vela Latina
Abriu em: Setembro de 2017
Onde fica: Doca do Bom Sucesso, Belém
O que é: O clássico e famoso Vela Latina ganhou uma cara nova, mais concretamente, uma nova imagem, bar, outro restaurante e uma sala privada.
Quem manda: Viviane Leote e Salvador Machaz
Quanto custa: Entre 30 e 35€ por pessoa
Uma dica: Não consegue chegar a um consenso sobre o que pedir? Não há problema. Confie na opinião da equipa de sala: quase todos trabalham lá há vários anos e conhecem bem aquilo que vendem.
Contacto: 213 017 118
Horário: Das 12h às 15h e das 19h às 23h
Links importantes: Facebook, Site

A história

No mundo da navegação marítima, súbitas mudanças de vento podem facilmente ser consideradas como sarilhos.Uma rota que se altera, um horário que se vê atrasado… tudo coisas que não dão jeito nenhum a qualquer skipper que se preze. Contudo, o vendaval que passou pelo Vela Latina não podia ter chegado em melhor hora.

Este histórico restaurante à beira rio plantado está há quase 30 anos (em 2018 festeja o número redondo) nas mãos da família de Salvador Machaz. Herdado do seu pai, António Machaz, o espaço virou poiso obrigatório no panorama da restauração lisboeta, ultrapassou as dificuldades trazidas pela crise de 2008 e há cerca de um ano ganhou novo fôlego quando a Confraria (grupo hoteleiro que explora a gastronomia oriental), aqui representado por Viviane Leote, se tornou sócia de Salvador.

“Quando entrei no projeto, senti que estava na altura de lhe darmos uma cara nova. A restauração é um ramo sempre em movimento e até mesmo os espaços mais icónicos têm de fazer uma atualização de vez em quando”, conta a empresária ao Observador. Ora foi precisamente isso que aconteceu, de tal modo que hoje, o Vela Latina do antigamente surge com um facelift sem perder os pormenores que o tornaram famoso: a comida, o staff (“Há pessoas que trabalham aqui há anos, não as podíamos perder”, explica) e o ambiente.

Ao fundo, atrás da prateleiras com as garrafas de vinho, fica a arejada esplanada. ©Divulgação

O espaço

É neste capítulo que mais se sente a mudança. Por muito que Salvador tenha frisado que queria manter alguns elementos decorativos do antigamente, Viviane assumiu o papel de decoradora e deu uma volta de 180º. “A envolvência dos jardins inspiraram-me e foi daí que nasceu o verde das paredes, por exemplo”, explica. As mesas e as cadeiras foram feitas do zero, à medida, os quadros foram feitos por uma artista amiga da empresária e desta forma, um monólito de três décadas foi projetado com toda a força contra o século XXI.

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A esplanada espaçosa mantêm-se, mas foram adicionadas coisas novas como o Nikkei, restaurante de comida napónico-peruana (que ainda se encontra em soft-opening), ou até a sala privada, totalmente artilhada com sistema audiovisual, que pode ser usada tanto para uma reunião de negócios como para uma festa de aniversário (desde que não contemple mais de 18 pessoas). Logo à entrada também se vêm mais coisas novas, mais concretamente, o bar, que deixou de servir apenas como zona de passagem para ter vida própria, havendo atuações de DJs e, em breve, até uma pequena carta de petiscos.

O tornedó com arroz oriental (leva pinhões e passas) com legumes salteados. © Diogo Lopes/ Observador

A comida

Fãs mais antigos da Vela Latina, podem ficar descansados: a carta não sofreu quase alterações nenhumas. A comida simples e saborosa continua tal e qual sempre foi, mantendo-se no menu pratos como os fígados de aves em tarte de maçã (19,50€), a salada de lavagante fresco e espargos verdes (37€) ou o guloso e sedoso (rima e é verdade) arroz de coentros e lagosta (29,50€). Propostas como estas estão devidamente assinaladas com um asterisco, para que até quem nunca aqui veio saiba que está a provar um cozinhado com 25 anos de história. O tornedó com arroz oriental (22,50€) ou o sashimi de atum braseado com puré de batata-doce (15,50€) podem não aparecer na lista com um asterisco, mas não é isso, seguramente, que faz deles menos deliciosos.

“Cuidado, está quente” é uma rubrica do Observador onde se dão a conhecer novos restaurantes.

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