Jim Carrey considera que a personalidade é uma invenção e que a sua pessoa simplesmente “não existe”. Em entrevista ao comediante Norm MacDonald – no Norm MacDonald Live – o ator falou da sua vida profissional e explicou como lida com a sua falta de ego e como é enfrentar uma “não existência” de si próprio.

Estou a apagar-me a mim próprio, nem estou aqui agora. Eu não existo, não tenho necessidades, nem preciso de pessoas. De nada disso, nada. Não preciso de aprovação de ninguém. Não há um “eu” envolvido”, disse o ator.

Carrey foi mais longe: “Não há um Norm Macdonald. Norm Macdonald é um nome, tem uma religião, uma nacionalidade e uma equipa de hockey que adora. São apenas construções de um raio que se juntam para uma espécie de personalidade que possa ser identificada pela polícia“, considera o ator.

Ao longo da entrevista, Jim Carrey falou ainda do período em que ficou afastado das câmaras e dos seus desentendimentos com o ator Tommy Lee Jones durante as gravações de Batman Para Sempre (1995). Carrey interpretava a personagem “Joker” e Tommy o “Duas Caras” – ambos vilões.

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Carrey revelou que soube que Lee Jones não suportava as suas “palhaçadas” quando ambos se cruzaram num restaurante. “Eu era a estrela e esse era o problema. É um ator fenomenal, ainda assim. Continuo a adorá-lo”, disse Carrey.

Durante o programa, podemos também ver o ator a beber água que tinha entornado diretamente da mesa do estúdio. Neste vídeo pode ver o episódio completo (aqui).

Jim Carrey está atualmente a contas com a justiça devido a um caso com a justiça com a mãe da sua ex-namorada, Cathriona White: é acusado de ter fornecido a medicação que acabou por a levar à morte. Carrey nega as acusações e diz que o querem extorquir “em milhões”.