Em dia de Orçamento do Estado, a primeira sondagem pós-autárquicas mostra uma subida da esquerda nas intenções de voto, a popularidade do primeiro-ministro e da líder do CDS a crescer (em valores iguais) e Pedro Passos Coelho em queda.

A popularidade de António Costa e de Assunção Cristas, os dois vencedores das eleições de 1 de outubro, cresceu 1,6%, no barómetro mensal da Eurosondagem para o Expresso e SIC, feito com base num total de 1011 entrevistas validadas e realizadas nos dias 4, 6, 9, 10 e 11 de outubro.

Já a popularidade do presidente do PSD — que aquando da sondagem já tinha admitido deixar o cargo — decresce 3,6% face ao último mês e fica nos 4,4%. A percentagem está bastante próxima do valor mais baixo que já registou desde que Passos se tornou líder de opinião: 3,6%, em dezembro de 2015. Em outubro do ano passado tinha 16,6%.

O partido segue a onda do seu (ainda) presidente e desce 0,7% nas intenções de voto face ao mês passado, alcançando o valor mais baixo desde que está na oposição (28%). O CDS perde 0,8% e volta aos 6%. Já o PS está em ascensão e fica nos 41%, que o deixa mais perto da maioria absoluta. O BE sobe 0,6% e a CDU, que passou os últimos dois meses em queda, acrescenta duas décimas ao saldo (7,5%).

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