As autoridades da Califórnia, nos Estados Unidos, elevaram no sábado para 40 o número de mortos na sequência dos devastadores incêndios que lavram desde domingo, após a descoberta de mais três vítimas.

As autoridades de Sonoma anunciaram na noite de sábado que foram confirmadas mais duas mortes, elevando o total do condado para 22 e o balanço na Califórnia para 40. Estes incêndios figuram como os mais mortíferos e destrutivos da história daquele estado norte-americano.

O número de habitações, edifícios e outras estruturas destruídas ascende a 5.700, tendo as chamas consumido 86.000 hectares, uma área de superfície maior do que a cidade de Nova Iorque. Cerca de 100 mil pessoas tiveram que abandonar as suas casas devido aos fogos que deflagraram na noite de domingo por causas que ainda se desconhecem.

O Departamento das Florestas e Proteção Contra os Incêndios da Califórnia informou, através de rede social Twitter, de novas ordens de evacuação para os bairros do nordeste de Santa Rosa, uma cidade de 175 mil habitantes que fica a 80 quilómetros de São Francisco.

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Boa parte de Santa Rosa, no condado de Sonoma, foi evacuada quando deflagram os incêndios na noite de domingo. Os condados mais afetados são os de Sonoma e Napa, conhecidos mundialmente pela produção de vinho. Na noite de sábado continuavam ativos 15 fogos, segundo o Departamento das Florestas e Proteção Contra os Incêndios.

O governador da Califórnia, Jerry Brown, de visita às zonas afetadas, afirmou que os incêndios dos últimos dias são os “piores” registados naquele estado norte-americano tanto em termos de vítimas mortais como de prejuízos materiais.

Nos últimos anos, a Califórnia registou uma série de incêndios com consequências graves, como o de 2003 em Cedar, em San Diego, que destruiu mais de 2.800 casas. Em 2007, um fogo, no mesmo condado, arrasou com 1.600.

Ambos os incêndios ocorreram em outubro, mês considerado o mais perigoso para incêndios no estado norte-americano da Califórnia.