Quatro pessoas morreram devido aos incêndios na Galiza, que tinha na manhã de segunda-feira 105 fogos ativos.

Segundo o El Mundo, duas pessoas morreram quando se encontravam no interior de uma furgoneta em Chandebrito (Nigrán), uma terceira pessoa morreu em Carballeda de Avia (Ourense) e a quarta vítima em Vigo. Contam-se ainda cerca de 20 feridos.

O Governo espanhol decretou três dias de luto nacional e o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, já anunciou que vai até à Galiza.

Dezasseis pontos da região espanhola da Galiza enfrentam esta manhã “risco real para povoações” devido aos incêndios florestais, com principais focos em Friol, Monforte de Lemos e Pantón, em Lugo.

O Departamento do Meio Rural da Xunta, governo autónomo galego, informou esta segunda-feira que na província de Lugo foi ativado o nível dois (que representa risco real para núcleos habitados) nas paróquias de Anxeriz, em Friol; paróquia de Chavaga, em Monforte de Lemos e paróquia de Cangas, em Pantón.

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Em Negreira, na Corunha, o nível dois foi desativado durante a madrugada. Na província da Corunha, o mesmo nível foi desativado também nas zonas de Boiro e de Cures.

Lugo mantém-se em alerta devido aos fogos de Noceda e Donís, em Cervantes, reserva de Ancares, onde os moradores receiam perder as casas, queixando-se da falta de meios e de se “encontrarem cercados” pelas chamas. O mesmo nível de alerta (dois) regista-se igualmente em San Cristovo de Cea (Oseira), arredores de Pieles; outro em Baños de Molgas (Bétan), perto de Nevoeiro.

A mesma situação verifica-se em Chandrexa de Queixa (Chaveán); em Paderne de Allariz, paróquia de Cantoña e em Lobios, na zona de Araúxo.

Em Pontevedra há seis incêndios “de nível dois”: o mais grave em Ponteareas, que começou em Padróns tendo atingido os municípios de Redondela, Soutomaior e Pazos de Borbén, uma zona que totaliza 1.500 hectares de floresta. Nos fogos de Salvaterra de Miño, em Pesqueiras; Gondomar, em Mogadáns; Neves junto a Paredes e Baiona, e em Baíña também há zonas que se encontram em situação de risco real para as povoações.