“O momento é um momento de pesar e de concentrar todo o esforço no combate a este incêndio [em Pedrógão Grande].” (18-06-2017)

“Os nossos operacionais estão a dar o melhor que podem e sabem trabalhar para combater este fogo. Neste momento, o tempo é mesmo de combate, de um combate sem tréguas.” (18-06-2017)

“O momento é de combater não é de fazer avaliações.” (18-06-2017)

“Lamentavelmente temos mais uma vítima mortal a registar, portanto o número aumentou neste momento para 62.” (18-06-2017)

“Estamos a assistir a uma enorme vaga de solidariedade e é de louvar. No entanto, eu queria fazer um apelo: O facto de as pessoas estarem a dar muitos mantimentos está neste momento a causar-nos algumas dificuldades de logística porque ficámos com excesso de alimentação.” (18-06-2017)

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“Foi um dia muito emocionante. (…) É um momento de ação. Temos que agir e temos que reagir. Estou sem data de regresso.” (19-06-2017)

“Um comandante nunca abandona os seus homens.” (RTP3, 21-06-2017)

“Era mais fácil demitir-me, mas optei por dar a cara.” (RTP3, 21-06-2017)

“Tirarei naturalmente as devidas ilações [caso a comissão de peritos independentes que vai investigar o incêndio de Pedrógão Grande conclua que houve falha dos serviços que tutela]. Agora, neste momento, eu acho que é muito prematuro estar aqui a seguir pelo caminho que é fácil, era o caminho mais fácil a seguir, ia satisfazer uma certa apetência que alguns têm pelo sangue, se quisermos. Mas ia resolver algum problema?” (TSF/Diário de Notícias, 25-06-2017)

“Este [incêndio em Pedrógão Grande] foi o momento mais difícil da minha vida.” (28-06-2017)

“Desde a primeira hora, que estamos a recolher, analisar, cruzar todos os dados que dispomos e a tentar perceber tudo o que se passou [em Pedrógão Grande]. Mas esta é uma tarefa que leva o seu tempo.” (28-06-2017)

“A cobertura de rede é muito boa, a rede SIRESP tem constrangimentos como qualquer outra rede, mas estamos a falar de uma rede específica. Quando as outras falham esta tem que sobreviver.” (28-06-2017)

“Há só uma certeza. O que aconteceu em Pedrógão foi um incêndio. Dentro daquele incêndio aconteceu qualquer coisa de anormal.” (29-06-2017)

“Não, nenhuma lista secreta [das vítimas mortais do incêndio de Pedrógão Grande]. Todas as pessoas foram identificadas pelo Instituto de Medicina Legal. (…) Não é o Governo que tem a lista, é o MP [Ministério Público], que é independente do Governo.” (24-07-2017)

“Há falhas de funcionamento do SIRESP [Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal], mas não são de hoje.” (27-07-2017)

“É necessário que comandantes [distritais] comandem e não estejam, de cinco em cinco minutos, a responder aos pedidos dos jornalistas.” (27-07-2017)

“Tenho confiança neste sistema. Embora não consiga debelar todas as situações em ataque inicial, ou seja, nos primeiros 90 minutos, e sendo verdade que há ocorrências de incêndio que fogem a esse ataque inicial e tomem dimensões muito grandes, como tem sido o caso dos últimos incêndios, apesar de tudo tem-se conseguido debelar estas situações, tentando sempre em primeiro lugar e, tendo como prioridade, a segurança das pessoas.” (27-07-2017)

“[No incêndio em Pedrógão Grande houve] descoordenação no posto de comando da Autoridade Nacional da Proteção Civil [no terreno,] em especial com os outros agentes de Proteção Civil.” (09-08-2017)

“Ainda não é o momento para estarmos a falar sobre isso [uma remodelação na Proteção Civil], como é do domínio público o comandante nacional pediu a sua exoneração, a qual foi aceite. Neste momento temos o segundo comandante a assumir interinamente as funções de comandante nacional e, no seu momento, são tomadas as devidas decisões.” (22-09-2017)

“Não vou pedir a demissão, senhor deputado.” (13-10-2017, dirigindo-se ao deputado centrista Nuno Magalhães num debate no parlamento)

“Para mim seria mais fácil, pessoalmente, ir-me embora e ter as férias que não tive, mas agora não é altura de demissões.” (16-10-2017)

“Neste momento estamos a viver uma tragédia, acho que não é o momento para a demissão, é momento para a ação para mudar aquilo que tem que ser mudado.” (16-10-2017)

“[Há] problemas estruturais pela frente que é necessário resolver. [Esta foi] uma situação absolutamente extraordinária.” (16-10-2017)

“Logo a seguir à tragédia de Pedrógão pedi, insistentemente, que me libertasse das minhas funções e dei-lhe tempo para encontrar quem me substituísse, razão pela qual não pedi, formal e publicamente, a minha demissão.” (18-10-2017, na carta de demissão do cargo enviada ao primeiro-ministro, António Costa)

“Tendo terminado o período crítico desta tragédia e estando já preparadas as propostas de medidas a discutir no Conselho de Ministros extraordinário de dia 21 de outubro, considero que estão esgotadas todas as condições para me manter em funções, pelo que lhe apresento agora, formalmente, o meu pedido de demissão, que tem de aceitar, até para preservar a minha dignidade pessoal.” (18-10-2017, na carta de demissão do cargo enviada ao primeiro-ministro, António Costa)

Lusa