Duas pessoas foram presas por comprarem bilhetes de comboio em excesso para depois os venderem acima do preço tabelado, na linha que serve a região de Nissa, norte de Moçambique, anunciou esta quarta-feira a empresa gestora.

“Face às queixas de burlas e açambarcamento de bilhetes” foram feitas averiguações que culminaram “com a neutralização de dois elementos envolvidos nestas práticas” e que ficaram detidos em Lichinga, capital provincial, referiu em comunicado.

A ligação ferroviária Cuamba-Lichinga é gerida pela empresa Corredor de Desenvolvimento do Norte e as detenções foram feitas em coordenação com a Polícia da República de Moçambique.

A CDN anunciou ainda que vai introduzir novas normas para a compra de bilhetes.

A linha reabriu em novembro de 2016 e até junho já tinha transportado cerca de 78 mil pessoas.

Durante o primeiro semestre de 2017, 94 composições mistas de passageiros e mercadorias ligaram as duas cidades daquela província, uma das mais isoladas do país devido à escassez de vias de comunicação.

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