O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, considerou nesta quarta-feira que Constança Urbano de Sousa, que apresentou esta manhã a demissão do cargo de ministra da Administração Interna, enfrentou condições “muito, muito, muito difíceis” no verão.

“Queria deixar-lhe [a Constança Urbano de Sousa] uma mensagem de solidariedade para com as condições muito difíceis em que exerceu as suas funções nestes últimos meses, foi um verão terrível, foram condições terríveis as que tivemos de enfrentar”, realçou à saída de uma reunião com os autarcas de Gondomar, Valongo e Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, quando ainda não era conhecido o sucessor de Constança Urbano de Sousa.

Pedro Marques frisou que qualquer responsável daquela pasta enfrentaria condições “muito, muito, muito difíceis” neste período. O governante referiu ainda que, agora, é importante dar aos portugueses resiliência, força, coragem e confiança nas instituições públicas porque, ao longo destes meses, o Governo esteve a preparar um conjunto de medidas importantes para o país.

A ministra da Administração Interna apresentou um pedido de demissão, que foi aceite pelo primeiro-ministro, anunciou hoje o gabinete de António Costa. Constança Urbano de Sousa diz na carta de demissão enviada ao primeiro-ministro que pediu para sair de funções logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande, dando tempo a António Costa para encontrar quem a substituísse.

Assim, António Costa propôs hoje ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a nomeação de Eduardo Cabrita, até agora ministro Adjunto do primeiro-ministro, para o cargo de ministro da Administração Interna. O Presidente da República dá posse ao novo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e ao novo ministro Adjunto do primeiro-ministro, Pedro Siza Vieira, no sábado, pelas 09:00, no Palácio de Belém.

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