Novos documentos libertados na sexta-feira pelas autoridades norte-americanas sobre o assassínio do Presidente John F.Kennedy indicam que foi investigada uma viagem do atirador Lee Harvey Oswald ao México, semanas antes do atentado.

Segundo adianta a agência noticiosa AP, os investigadores pretendiam saber se Oswald estava a tentar obter um “visto” junto das embaixadas da União Soviética ou de Cuba, por forma a encontrar “uma escapatória” logo após assassinar Kennedy.

Uma mensagem da CIA enviada a 24 de novembro de 1963 – dois dias após Kennedy ter sido morto a tiro em Dallas (Texas) – afirma que uma “importante questão” ficou por resolver, ou seja, se Oswald pretendia viajar de imediato para o estrangeiro ou regressar ao Estados Unidos e sair dos EUA posteriormente.

A mensagem admite que Oswald pudesse estar apenas “a pensar em mudar tranquilamente de residência para a União Soviética”, como também é possível que quisesse obter um documento que lhe facilitasse a fuga após o atentado.

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O Arquivo Nacional libertou na sexta-feira outros 676 documentos relacionados com o assassínio de Kennedy, naquela que foi a terceira iniciativa do género este ano.

Segundo a lei, todos aqueles documentos deviam ser tornados públicos na última semana.

O Presidente Donald Trump ordenou a libertação de todos os documentos relacionados com o atentado, que devem vir a público nas próximas tres a quatro semanas. Pediu ainda à direção das agências que revejam a redação do material divulgado.

Existem ainda por revelar gravações dos departamentos da Justiça e da Defesa relacionados com o caso.