“Em liberdade e sem fiança.” É desta forma que começa o post no Twitter que o presidente destituído da Generalitat escreveu esta segunda-feira, naquela que é a sua primeira mensagem pública depois de a justiça belga ter decidido que, para já, não vai extraditá-lo, juntamente com os seus ex-conselheiros, para Espanha, onde o aguarda a juíza de instrução.

“O nosso pensamento está com os companheiros que estão injustamente presos por um Estado afastado da prática democrática”, disse, no resto da mensagem, em alusão aos ex-conselheiros do seu governo destituído que estão neste momento em prisão preventiva, pelos crimes de rebelião, sedição e desvio de fundos. Entre eles, está o vice-presidente do governo regional destituído da Catalunha, Oriol Junqueras.

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Puigdemont fica em liberdade mas não pode sair da Bélgica

O líder destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, e os outros quatro ex-ministros catalães ficam em liberdade com obrigatoriedade de permanência na Bélgica, tendo de se apresentar às autoridades judiciais belgas sempre que forem chamados até que se decida quanto ao mandado de detenção europeu.

Puigdemont, e os outros quatro ex-ministros entregaram-se voluntariamente numa esquadra de polícia na capital belga este domingo. Os cinco governantes destituídos apresentaram-se na esquadra no número 202 da Rue Royal, em Bruxelas, acompanhados pelos seus advogados, depois de Espanha ter emitido um mandado de captura internacional para Carles Puigdemont e para quatro dos seus ex-conselheiros que também fugiram para Bruxelas.

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