A Academia de Televisão dos Estados Unidos expulsou esta segunda-feira Harvey Weinstein, em resposta às dezenas de acusações de abuso e assédio sexual que vieram a público nas últimas semanas contra o produtor. Num comunicado de imprensa, a academia condenou os exemplos generalizados de “comportamento horrível” do produtor, e manifestou o seu apoio a todos os que estão a “erguer a voz contra o assédio em todas as suas formas”.

A Academia de Televisão, que todos os anos entrega os prémios Emmy, também disse estar “determinada” a proteger todos os profissionais do pequeno ecrã contra este tipo de conduta. A decisão da Academia de Televisão junta-se a outra da Academia de Hollywood, organizadora dos Óscares, que expulsou o produtor em meados de outubro.

Harvey Weinstein, de colosso de Hollywood a violador

O sindicato de produtores de Hollywood (PGA, na sigla em inglês) também iniciou o processo para expulsar Weinstein, mas o produtor decidiu não esperar pela decisão final e saiu da instituição.

O escândalo em torno de Weinstein incentivou várias vítimas do mundo do espetáculo a denunciarem diferentes casos de abuso e assédio sexual. Entre os acusados estão atores como Kevin Spacey e Dustin Hoffman, o ex-presidente da Amazon Studios Roy Price, e os cineastas Brett Ratner e James Toback.

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