Bernardo Silva afirmou esta terça-feira que a chegada de novos jogadores à seleção portuguesa de futebol obriga as habituais escolhas de Fernando Santos a “trabalhar ainda mais” e garantiu que vai “dar o máximo” para estar no Mundial2018.

“Depois da nossa qualificação, queremos preparar da melhor forma possível o Campeonato do Mundo. Sabemos que há muitos jogadores novos nesta seleção e isso é uma motivação extra para toda gente dar ainda mais e trabalhar ainda mais”, afirmou o médio do Manchester City em conferência de imprensa, minutos antes do primeiro treino de Portugal na Cidade do Futebol, em Oeiras.

Bernardo Silva mostrou-se satisfeito por ter sido um dos jogadores mais utilizados por Fernando Santos na fase de apuramento e assumiu o desejo de fazer parte da convocatória final para o próximo Mundial, que se vai realizar na Rússia.

“Desde que cheguei há três anos, tento trabalhar da melhor forma possível e dar o meu máximo. Felizmente, nesta qualificação pude ajudar. Estar na seleção é estar entre os melhores jogadores do país e isso um orgulho máximo”, confessou o jogador de 23 anos, que tem 19 jogos e dois golos marcados pela formação das ‘quinas’.

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Bernardo acabou por falhar a fase final do Euro2016, em que Portugal se sagrou campeão europeu, devido a lesão, uma situação que marcou o jogador formado no Benfica.

“Não tenho receio. Pode acontecer a qualquer jogador. Espero que não volte a acontecer-me. De certa forma, esse episódio marcou-me, mas espero estar presente no Mundial e espero estar bem fisicamente”, disse.

O médio do Manchester City descartou Portugal da lista de favoritos à vitória na Rússia, mas garantiu que a seleção lusa “vai dar o melhor”.

“Podemos chegar à Rússia e não ganhar, mas vamos fazer o máximo possível para o conseguir. Vão estar presentes muitas seleções com muita qualidade. Não somos os favoritos, mas vamos dar o nosso melhor”, reforçou.

Sobre os particulares com Arábia Saudita, sexta-feira em Viseu, e Estados Unidos, dia 14 de novembro em Leiria, Bernardo Silva considerou que são “dois jogos para ganhar” e que os jogadores estão a encará-los com a “máxima responsabilidade”.

“É importante defrontar seleções de outros continentes, que jogam de forma diferente. Sabemos também que com estes jogos estamos a ajudar aqueles que precisam e isso também é muito importante”, disse o médio, referindo-se ao caráter solidário dos dois jogos, com as receitas a reverterem para as vitimas dos fogos, que aconteceram em outubro.

Estes particulares serão os últimos jogos de Portugal, atual campeão europeu, no ano de 2017.