Primeiro soubemos que Devin P. Kelley, um ex-veterano da Força Aérea, era o atirador que matou 26 pessoas numa igreja no Texas. Depois, foi revelado que a sogra de Kelley frequentava aquela igreja e, ao que parece, os dois discutiram naquele domingo. Agora, a Força Aérea norte-americana assume que o histórico criminal do homicida nunca chegou a entrar na base de dados nacional.

Homem abre fogo em igreja no Texas e faz pelo menos 26 mortos

Devin P. Kelley foi julgado em tribunal marcial por suspeitas de agressão à ex-mulher e ao filho, condenado a um ano de prisão e exonerado da Força Aérea por má conduta. Nesta altura, foi também proibido de possuir ou comprar qualquer arma. Mas a verdade é que, o ano passado, Kelley conseguiu comprar a AR-15 que usou no domingo para matar 26 pessoas.

Em comunicado, a Força Aérea norte-americana disse que “informação inicial indica que o crime de violência doméstica não entrou na base de dados nacional de informação criminal”. A nota refere ainda que a falha está a ser investigada em conjunto com o Departamento de Defesa.

A reação surge depois de Greg Abbott, o Governador do estado do Texas, ter dito logo no dia do tiroteio que Devin P. Kelley não tinha licença de porte de arma e não deveria ter sido autorizado a possuir uma arma. Ao que parece, o atirador, de 26 anos, comprou a AR-15 na loja “Academy Sports + Outdoors”, em San Antonio. O estabelecimento já emitiu um comunicado em que dirige “profundas condolências” às famílias das vítimas.

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