A Força Aérea norte-americana alegou esta terça-feira que leis de privacidade federais proíbem-na de comentar um relatório policial a indicar que o ex-piloto que disparou numa igreja texana fugiu de um centro de saúde mental.

Tais leis aplicam-se mesmo quando a pessoa em causa morreu depois do ataque, aparentemente por suicídio, indicou a porta-voz da Força Aérea norte-americana, Ann Stefanek, adiantando que o relatório, de 2012, está a ser analisado.

De acordo com o relatório da polícia, Devin P. Kelley fugiu de um centro de saúde mental do Novo México, em 2012, e ameaçou de morte oficiais superiores.

Na segunda-feira, a Força Aérea reconheceu que, ao contrário do que era suposto ter acontecido, não informou o FBI (Departamento Federal de Investigação) sobre a condenação do ex-piloto por violência doméstica.

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Segundo as regras, as informações sobre condenações de militares devem ser enviadas para o FBI, para que fiquem incluídas na base de dados do registo criminal nacional.

Devin P. Kelley matou, no domingo, 26 pessoas e feriu dezenas de outras numa igreja em Sutherland Springs, no estado do Texas.

O homem tinha sido condenado, em 2012, por agressão da mulher e do enteado, tendo cumprido um ano de prisão antes de ser expulso da Força Aérea, por má conduta, em 2014.