Renovado e marcado por uma maior modernidade, tecnologia, mas também com algumas teimosas reminiscências do passado, como a tradicional manete de accionamento das redutoras e as dobradiças exteriores das portas, é altura de levantar o véu sobre o futuro Wrangler, que a Jeep vai oficialmente dar a conhecer no Salão Automóvel de Los Angeles, EUA, dentro de pouco mais de 15 dias.

Modelo de importância fundamental não só para a marca norte-americana, mas também para o próprio grupo automóvel Fiat Chrysler Automobiles, ou não fosse o herdeiro natural de um modelo icónico como foi o Willys dos anos 40, que participou activamente na libertação da Europa na II Guerra Mundial, o novo Wrangler aposta, em termos de interiores, numa evolução das linhas e soluções já conhecidas de anteriores gerações. Oferecendo, segundo as fotos oficiais divulgadas, um habitáculo mais moderno, mais colorido e com a promessa de melhores acabamentos.

No tablier, destaque para um novo ecrã digital de 7″ em pleno painel de instrumentos, colocado entre o velocímetro e conta-rotações, e que se destina a exibir informações relativas às aptidões offroad, a que se junta depois um segundo ecrã, cujas dimensões podem ir até às 8,4″, no topo da consola central. Este serve de porta de entrada para o também renovado sistema de informação e entretenimento UConnect, preparado tanto para Apple CarPlay, como para Android Auto.

Ainda na consola central, os comandos do ar condicionado, com uma tomada de 12V, os botões dos vidros das portas e um conjunto de entradas (AUX-IN, USB Tipo A e USB Tipo B), mais abaixo. Sendo que, já quase sobre o túnel de transmissão, o interruptor de bloqueio do diferencial (apenas nos Rubicon); o botão SWAY BAR (opcional), que liga e desliga a barra estabilizadora electrónica; mais quatro tomadas auxiliares, para ligar dispositivos externos, que depois podem operados através do sistema UConnect.

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Finalmente, e já sobre o túnel de transmissão, a tradicional alavanca da caixa de velocidades e uma ainda mais vetusta manete que permite seleccionar tanto o modo de tracção (4×4 ou 4×2), como as redutoras. Opção que parece querer dar a entender que a Jeep ainda não está pronta a render-se às soluções electromecânicas, acionadas por simples botões…

Em termos de equipamentos, destaque para inclusão do sistema de assistente de ângulo morto, iluminação LED e ajuda traseira ao estacionamento com câmara.

Quanto a motorizações, tudo leva a crer que que existirão, à partida, dois motores a gasolina, um quatro cilindros 2,0 litros turbo-alimentado e um V6 3,6 litros. Blocos que poderão ser conjugados com caixa manual ou automática, esta última com conversor de binário e oito velocidades, não faltando sequer a tecnologia Stop&Start, para melhores consumos e emissões.

https://www.youtube.com/watch?v=Ncs8a4GDNsk&feature=youtu.be