O Orçamento de Macau para 2018 vai aumentar 15,76% em linha com a tendência crescente das receitas de jogo, principal motor da economia, com o Governo a prever um saldo positivo equivalente a 1,01 mil milhões de euros.

Na proposta de Orçamento para o próximo ano, divulgada esta terça-feira durante a apresentação das Linhas de Ação Governativa para 2018, o executivo de Macau prevê que as receitas globais da Administração ascendam a 119,16 mil milhões de patacas (12,64 mil milhões de euros) – mais 15,76% do que o previsto para 2017.

Dentro das receitas globais esperadas no próximo ano, 91,4 mil milhões de patacas (9,70 mil milhões de euros) correspondem a impostos diretos, o que traduz um aumento de 14,14% em relação ao estimado para este ano, com a grande fatia a resultar dos 35% cobrados sobre as receitas brutas do jogo.

Segundo as previsões avançadas terça-feira pelo chefe do executivo, Fernando Chui Sai On, em conferência de imprensa, os casinos vão fechar 2018 com receitas na ordem dos 230 mil milhões de patacas (24,40 mil milhões de euros), pelo que o Governo deverá arrecadar 80,5 mil milhões de patacas (8,54 mil milhões de euros) – contra os 71,8 mil milhões de patacas (7,61 mil milhões de euros) que previu para este ano.

Já a despesa global vai aumentar 14,5% para 109,61 mil milhões de patacas (11,63 mil milhões de euros), com o PIDDA (Plano de Investimentos e Despesas da Administração) a representar quase um quinto desta rubrica: 21,14 mil milhões de patacas (2,24 mil milhões de euros) contra 15,25 mil milhões de patacas (1,61 mil milhões de euros) do Orçamento de 2017.

Segundo a proposta de Orçamento para 2018, o Governo estima então terminar o próximo ano com um superavit de 9,55 mil milhões de patacas (1,01 mil milhões de euros), ou seja, mais 32,39% do que o previsto no Orçamento para este ano.

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