Donald Trump publicou um vídeo de 45 segundos na sua conta de Twitter, sobre a sua passagem, sem incidentes, pela Ásia. Com música moderna a acompanhar e tudo. Mas nem tudo é perfeito e esta quarta-feira, o Presidente norte-americano foi alvo de críticas por parte dos meios de comunicação estatais da Coreia do Norte, dizendo que devia ser condenado à morte por ter insultado Kim Jong-un.

Trump não é o primeiro Presidente a publicar vídeos de visitas oficiais, mas é o pioneiro no que diz respeito ao formato. Para surpresa – ou não – dos seguidores, há uma compilação de imagens, com direito a slow-motion, acompanhadas por uma banda sonora de trance.

Não se sabe ainda quem editou o vídeo, mas como escreve o jornal The Guardian, “quem quer que seja parece ter um gosto pelo dramático.” O vídeo abre com uma imagem de ciclistas, uma das imagens mais comuns quando pensamos nos países asiáticos, depois passa para uma série de momentos passados nos diversos locais e nos quais Trump caminha lentamente, acena e aperta a mão, surgindo, por fim, a bandeira dos EUA.

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Insultos a Kim Jong-Un

Aquele que é um bom relacionamento com alguns dos países asiáticos não inclui a Coreia do Norte. Desde que foi eleito, Donald Trump tem estado envolvido numa escalada de palavras com Kim Jong-Un, trocando insultos pessoais e ameaças de ataques militares.

Durante a visita pela Ásia, o Presidente norte-americano voltou a insistir no assunto e não visitou a zona desmilitarizada – a fronteira que divide as duas Coreias – o que levou os meios de comunicação estatais a apelidarem-no de “cobarde”. Para além disto, afirmaram que Trump deveria ser condenado à morte por ter insultado o líder da Coreia do Norte.

Porque é que Kim Jong-un me insulta chamando-me ‘velho’, quando eu NUNCA o chamei de ‘pequeno e gordo?’ Bom, eu tento tento ser amigo dele – e talvez um dia isso vá acontecer!”, escreveu Trump na sua conta de Twitter.

No parlamento sul-coreano, Trump instou o regime norte-coreano a não subestimar nem pôr “à prova” os governos de Washington e Seul, acrescentando que deseja “a paz através da força”, em referência à crise com a Coreia do Norte e ao destacamento militar que Washington ativou na região. Trump voltou a casa na terça-feira, depois de ter também sido criticado por ter criado uma “ótima relação” com o Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte.