A Guarda Nacional Republicana (GNR) organizou nesta quinta-feira, 16 de novembro, no Complexo Ferroviário de Coina, um exercício que envolveu todas as polícias, bombeiros e autarquias locais, as Forças Armadas, INEM, Proteção Civil e as estruturas de transportes, o primeiro exercício do género em Portugal.

Este é um exercício multidisciplinar em ambiente ferroviário, organizado pela GNR, sob a supervisão do Sistema de Segurança Interna (SSI), e em coordenação com mais de quatro dezenas de parceiros, onde foram criadas situações com armas de fogo, explosivos, alteração da ordem pública, tomadas de reféns, derrame de matérias perigosas e um acidente entre um comboio e um veículo pesado de passageiros. “O exercício tem como objetivo principal testar a capacidade de coordenação numa intervenção multidisciplinar de reação a um incidente ferroviário grave e complexo” segundo explica a GNR.

“O exercício afigura-se como uma excelente oportunidade de treino para os participantes, que poderão testar e validar os planos de alerta e emergência, assim como os mecanismos de coordenação, articulação e cooperação, essenciais para a otimização dos recursos e, acima tudo, determinantes para a eficácia na resposta operacional” explica a mesma entidade.

Estiveram presentes todas as valências da GNR: Unidade de Intervenção, Grupo de Intervenção de Operações Especiais na sua valência com a célula de negociadores e intervenção tática, Grupo de Intervenção de Ordem Pública, GIPS e o Centro de Inativação de Explosivos e Segurança Subsolo.

Para além de explosivos e tiros, houve um comboio sequestrado durante mais de quatro horas com cerca de três dezenas de figurantes, entre os reféns e os assaltantes. Este exercício envolveu 147 militares da GNR.

Vejas as imagens de uma situação que foi preparada mas que, segundo garante a GNR: se acontecesse “estaríamos preparados”.

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