O escultor José Pedro Croft, que está a representar Portugal na Bienal de Veneza de Arte deste ano, vai apresentar quatro novas obras numa exposição na Galeria Vera Cortês, em Lisboa, que inaugura esta quinta-feira, às 22:00. Contactada pela agência Lusa, a galeria que representa o artista indicou que as quatro obras – dois desenhos e duas esculturas – são todas novas e inéditas, criadas este ano e “Sem título”.

Trata-se da mais recente exposição individual de José Pedro Croft em Portugal, depois da inauguração da representação nacional na edição da Bienal de Veneza, ainda em curso, e a sua primeira exposição individual na galeria Vera Cortês. Em Veneza, Croft apresenta, desde maio, a exposição “Medida Incerta”, com seis esculturas de grandes dimensões em aço, vidro e espelho, instaladas nos jardins da Villa Hériot, na Ilha de Giudecca.

Na nova exposição, patente até 13 de janeiro de 2018, “os trabalhos de José Pedro Croft encetam diálogos complexos não apenas com o espaço e o contexto que as rodeiam, mas também com as formas e volumes que as definem enquanto objetos no mundo”.

Nascido no Porto, em 1957, José Pedro Croft iniciou o seu percurso expositivo na década de 1980 e frequentou o curso de Pintura, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Em 2001, venceu o Prémio Nacional de Arte Pública Tabaqueira e o Prémio EDP – Desenho e, no ano seguinte, o Centro Cultural de Belém (CCB) organizou uma grande exposição retrospetiva do seu trabalho.

Expõe individualmente com regularidade desde 1981 e as exposições mais recentes realizaram-se na Galeria Mário Sequeira (2011), em Braga, e na Galeria Senda (2009), em Barcelona. Em 2009, expôs na Pinacoteca do Estado de São Paulo – Museu de São Paulo de Arte Contemporânea, no Brasil, e na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, em 2007 e 2006.

A obra de José Pedro Croft está representada em diversas coleções públicas e privadas, nomeadamente no Banco Central Europeu, em Frankfurt (Alemanha), no Museu Rainha Sofia, em Madrid (Espanha), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil) e na Coleção Albertina, em Viena (Áustria).

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