A TAP foi alvo de buscas por parte da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária esta terça-feira A ação surgiu na sequência de uma denúncia anónima que levantou suspeitas sobre a forma como as escalas e o planeamento do pessoal de cabine estão a ser feitos na companhia. Segundo o Correio da Manhã, a PJ está a investigar um alegado esquema de favorecimento — em troca de “luvas” — na atribuição de horas extraordinárias, que são pagas a valores elevados.

Na sequência das buscas foram apreendidos computadores e diversos documentos na sede da empresa.

A TAP confirmou, em resposta ao Observador que estiveram na terça-feira “nas instalações da empresa autoridades competentes no âmbito de uma investigação policial”. Fonte oficial da companhia, explica que a “investigação essa em sede de segredo de justiça, pelo que nada mais pode adiantar sobre a mesma”.

A companhia garante que “colaborou, e colaborará inteiramente, no sentido de fornecer os elementos pretendidos”. Além disso, a TAP está a investigar o assunto internamente, revelando que “acionou os seus mecanismos internos de averiguação no sentido de esclarecimento dos factos agora trazidos ao seu conhecimento.”

O Correio da Manhã revelou ainda que as autoridades não constituíram, para já, qualquer arguido. A PJ, adiantou o diário, apreendeu computadores pessoais e discos externos e, durante a visita às instalações da sede ouviu diversas pessoas (incluindo diretores) sobre o assunto.

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