O Presidente da Argentina reuniu-se na terça-feira com os principais chefes militares, a quem pediu que usassem todos os meios para encontrar o submarino ARA San Juan, desaparecido no Atlântico no passado dia 15, com 44 tripulantes.

O senhor Presidente (Mauricio Macri) pediu-nos que utilizemos todos os meios disponíveis para encontrar, detetar ou localizar o submarino San Juan”, afirmou Enrique Balbi, porta-voz da Marinha argentina.

O encontro, fora da agenda presidencial, realizou-se no edifício Liberdade, na capital, onde está a sede do Estado-Maior da Marinha, e durante o mesmo foi exposto o “esforço” nacional e internacional para procurar encontrar o submarino.

Balbi especificou que “a reunião foi para apresentar [ao presidente] todo o esforço de todos os meios navais, aeronavais, pessoas envolvidas, cerca de quatro mil no total, tanto nacionais como internacionais”. Os responsáveis pela investigação informaram Macri sobre o desenvolvimento das atividades de busca e resgate desde o primeiro dia e que vários países se juntaram aos esforços argentinos nos últimos dias.

Colômbia, Chile, Peru, Brasil, Uruguai, Reino Unido e EUA foram os primeiros países a enviar meios para as buscas na zona compreendida entre as costas de Ushuaia, a província mais a sul país, e o Mar da Plata, no sul de Buenos Aires, onde a embarcação deveria ter chegado na segunda-feira.

Na terça-feira, também o chefe do grupo de submarinos de Espanha, Alejandro Cuerda, informou que enviou equipamento de resgate. Cuerda explicou, em entrevista telefónica ao canal argentino TN, que se trata de três “contentores estanque” com alcance de até 600 metros de profundidade, que se poderiam utilizar para fornecer oxigénio a um submarino impedido de emergir com uma avaria, situação em que se poderia encontrar o ARA San Juan.

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