O governo regional destituído da Catalunha pode ter utilizado bitcoins para pagar serviços utilizados para a preparação do referendo de 1 de outubro, que o Tribunal Constitucional espanhol declarou ser ilegal. Segundo o El Mundo, os independentistas optaram por utilizar aquela moeda virtual por ser mais difícil determinar qual é a origem do dinheiro.
Entre as empresas que receberam esses pagamentos, estarão a Google e também a Amazon.
De acordo com aquele jornal, os bitcoins serviram para pagar os sites oficiais do governo regional que serviram para promover o referendo de 1 de outubro. Além disso, também pode ter servido para pagar o software de contagem de votos — algo que terá sido feito através da Amazon — e um escudo de proteção contra ataques cibernéticos, o Privacy Shield, para o qual a Google pode ter sido pago.
Ainda segundo o El Mundo, a justiça espanhola enviou uma notificação judicial à Google por ter recebido dinheiro do governo regional destituído da Catalunha pelo serviço Privacy Shield. Àquele jornal, fontes da Google explicam que retiraram aquele serviço depois de terem recebido uma ordem judicial espanhola nesse sentido.
Nas vésperas do referendo de 1 de outubro, e também depois daquele dia, foram encerrados vários sites da Generalitat e que promoviam o referendo, oferecendo informações sobre aquela consulta proibida pelos tribunais espanhóis.
