Mais de seis milhões de hondurenhos são chamados a votar este domingo para eleger o Presidente, três vice-Presidentes e ainda 128 deputados para o Parlamento Nacional e 20 para o Parlamento Centro-Americano (Parlacen), além de 298 autarcas., num processo acompanhado por várias delegações de observadores.

Os principais candidatos à Presidência são o Presidente Juan Orlando Hernández, que procura ser reeleito como candidato pelo Partido Nacional, com o qual ganhou as eleições de 2013, Luis Zelaya, do Partido Liberal, a segunda força no Parlamento, e Salvador Nasralla, que lidera uma Aliança da Oposição. Um dos temas polémicos e que tem provocado discussão pública é a tentativa de reeleição do atual Presidente.

A Constituição hondurenha não permitia a reeleição sob qualquer modalidade, mas essa possibilidade foi deixada em aberto depois que o Supremo Tribunal hondurenho ratificou em abril de 2015 uma resolução que desqualificou três artigos da Carta Magna que proibiam a reeleição.

A eurodeputada Marisa Matias, do Bloco de Esquerda (BE), chefia a missão de observação eleitoral da União Europeia (UE) nestas eleições gerais nas Honduras. Já eurodeputado José Inácio Faria, do Partido da Terra (MPT), chefia a missão de observação do Parlamento Europeu (PE), juntando-se à equipa liderada por Marisa Matias.

A missão do Parlamento Europeu é composta por cinco eurodeputados e a missão de observação eleitoral da UE tem uma equipa de cerca de 100 pessoas. As eleições em Honduras também serão acompanhadas por delegações de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA), a União Interamericana de Organizações Eleitorais, por cerca de uma dúzia de ex-presidentes da América Latina e Espanha, entre outros.

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