Esta terça-feira, o panorama desportivo nacional acordou com a notícia de que Júlio César, guarda-redes brasileiro do Benfica, tinha decidido pôr um ponto final na carreira. O Record adiantava que a decisão estava tomada e que restava apenas uma reunião com Luís Filipe Vieira para decidir se o guardião abandonava o clube já ou no final da temporada.

Júlio César, de 38 anos, tem contrato até junho de 2018. Desde que chegou à Luz, em 2014, sofreu várias lesões e na presente temporada calçou as luvas em apenas quatro jogos – um deles foi a goleada frente ao Basileia para a Liga dos Campeões. O jornal desportivo também citava a concorrência de Mile Svilar e Bruno Varela como um dos motivos para o final da carreira do antigo internacional brasileiro.

Susana e Cauet Werner, mulher e filho do guarda-redes, confirmaram nas redes sociais que Júlio César ia sair do Benfica e deixaram um ponto de interrogação quanto ao futuro da carreira do brasileiro. Em publicações separadas no Instagram, Susana questionou se “o guerreiro se cansou de jogar” e prometeu “novidades no próximo capítulo”, enquanto Cauet afirmou “o caminho acaba aqui, foi um prazer ver-te jogar”.

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Em declarações ao portal brasileiro UOL, Susana Werner confirmou que Júlio César “rescindiu com o Benfica” mas quando questionada sobre a continuidade do guarda-redes no futebol limitou-se a dizer “não sei se vai parar, veremos”.

O jogador brasileiro já se despediu dos colegas de equipa. Em lágrimas, Júlio César agradeceu pelos três anos e meio que passou no Benfica e por todo o carinho e apoio que a família recebeu.

Antes de chegar ao Benfica, Júlio César passou pelo Flamengo, Inter de Milão, Queens Park Rangers e Toronto FC. Venceu uma Copa América e duas Taças das Confederações em 87 internacionalizações pela seleção brasileira e na Luz conquistou três campeonatos, duas Taças da Liga, uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira.