A taxa de desemprego no Brasil no trimestre encerrado em outubro caiu de 12,7% para 12,2%, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O número de pessoas desempregadas no país ficou em 12,7 milhões, facto que indica uma queda 4,4% na comparação com o trimestre anterior (menos 586 mil pessoas).

Em relação a igual período de 2016, houve um aumento de 5,8% o que significa mais 698 mil brasileiros sem trabalho. “Embora os resultados do trimestre mostrem aumento da ocupação e redução na fila da desocupação, os números são desfavoráveis em relação ao ano passado”, ressaltou Cimar Azeredo, gerente da pesquisa do IBGE.

Considerando apenas o trimestre de agosto a outubro, o índice de desemprego no Brasil é o maior da série história do IBGE, que teve início em 2012. Segundo o órgão de estatística brasileiro, uma subida no número de trabalhadores domésticos e de trabalhadores sem registo impulsionou a diminuição do desemprego no último trimestre.

“De facto, entre as 868 mil pessoas a mais na população ocupada, frente ao trimestre terminado em julho, 326 mil são trabalhadores por conta própria, 254 mil são empregados do setor privado sem carteira e 177 mil são trabalhadores domésticos”, destacou o órgão.

Cimar Azeredo concluiu explicando que “quando o trabalho doméstico sobe pela formalização é positivo. No entanto, na conjuntura atual, as pessoas estão buscando trabalho doméstico, na maioria das vezes sem registo, por falta de espaço na economia formal”.

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