O “Sony World Photography Awards”, um dos maiores concursos de fotografia do mundo, está a um mês de terminar. É a última oportunidade que os fotógrafos de todo o mundo têm de receber um prémio entre 3.500l e 25 mil dólares que, promete a marca, pode ser a rampa de lançamento para os fotógrafos profissionais e amadores em todo o mundo. Mas atenção: se estiver a ponderar entrar na corrida, saiba que vai encontrar concorrência de peso. É que o júri já revelou 44 das suas fotografias favoritas. E duas delas são portuguesas.

Na última segunda-feira fechou a possibilidade de submissão para os candidatos na categoria “Student Focus”, dedicada aos estudantes desta área artística. A categoria “Open & Youth” encerra a 4 de janeiro e os profissionais têm até 11 de janeiro, data final do concurso, para enviar as fotografias. Depois disso, a Sony promete levantar o véu aos possíveis vencedores a 27 de fevereiro, quando anunciar as finalistas do concurso. Mas o veredito só vai ser conhecido a 19 de abril.

As regras do concurso dizem que, na categoria “Professionals”, a Sony vai entregar 7 mil dólares (pouco mais de 5.900 euros) a uma seleção de fotógrafos “para investir em projetos fotográficos à sua escolha”. Também os preferidos do júri na categoria “Student Focus” vão receber metade desse valor para trabalharem com a Sony numa comissão fotográfica em parceria com a World Photography Organisation. O vencedor na categoria “Open” ganhará 5 mil dólares (cerca de 4.990 euros). E o valor mais alto — 25 mil dólares, cerca de 21.100 euros — está reservado ao Fotógrafo do Ano. Todos eles vão ter as fotografias expostas numa exibição que estreará em Londres, mas que depois passará por várias cidades do mundo e será publicado num livro.

Os portugueses candidatos aos prémios são António Leong e Joana Villar, ambos candidatos na categoria “Open”. António está em concurso com uma fotografia que mostra a vida dentro de um edifício em Macau: esta região chinesa, descreve António Leong, “é provavelmente mais conhecida como uma cidade de apostas perto de Hong Kong, mas muito poucos sabem que é a cidade mais densamente povoada do mundo — mais de 18 mil pessoas empacotadas num quilómetro quadrado. Edifícios residenciais de grandes dimensões estão em toda a cidade.

Quantas histórias cabem num quilómetro cúbico!”. A fotografia de Joana Villar chama-se “Tajma-Ha” e foi tirada enquanto a artista, uma instrutora de mergulho e especialista em dolinas, trabalhava num cenote em Yucatán, México: “A cor amarelada da água deve-se aos altos níveis de ácido tânico”, explicou a fotógrafa na descrição da imagem.

Veja na fotogaleria as 44 imagens favoritas do júri da Sony.

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