A China denunciou esta quarta-feira a inclusão de Macau na lista de paraísos fiscais da União Europeia (UE) como “inconsistente com a realidade” daquela Região Administrativa Especial, classificando a decisão de “unilateral e facciosa”.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Geng Shuang frisou a inconsistência da decisão da UE, apoiando assim a resposta do Governo de Macau, que negou que o território seja um “ponto de fuga e evasão fiscal”.

“Quanto à notícia dada pela imprensa sobre a eventual inclusão de Macau na lista negra dos pontos de fuga e evasão fiscal pela UE, o Governo de Macau está a dar a maior importância ao assunto, reiterando que Macau não é absolutamente um alegado ponto de fuga e evasão fiscal ou um paraíso fiscal”, reagiu na terça-feira o gabinete do Secretário para a Economia e Finanças.

A lista negra dos pontos de fuga e evasão fiscal pela União Europeia é o resultado final de meses de análise a vários países e territórios.

Macau na lista negra de paraísos fiscais da União Europeia

As novas listas surgem no seguimento dos esforços europeus de combate à fraude e evasão fiscal, que receberam um novo fôlego depois de serem divulgadas extensas listas, como os Paradise Papers, que expõem a escala e abrangência dos esquemas de fuga ao fisco.

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