O parlamento aprovou esta quinta-feira três resoluções, do PS, PSD e CDS, a recomendar a adesão de Portugal à cooperação estruturada permanente da defesa, na União Europeia.

Na mesma sessão, a Assembleia da República chumbou, com os votos do PSD, PS e CDS, dois projetos de resolução, do PCP e do BE, que recomendavam a rejeição da entrada do país para a cooperação estruturada permanente na área da defesa e segurança (PESCO, na sigla original).

PS, PSD e CDS votaram a favor dos seus projetos de resolução, contra os quais votaram PCP, BE e PEV.

Estas resoluções chegaram a estar em risco esta semana, depois de o PSD e CDS terem admitido não votar a resolução proposta pelo PS por não ser clara a recusa, por parte de Portugal, que este mecanismo evolua para um exército europeu.

Na quarta-feira, o PS fez uma alteração ao seu texto, respondendo às dúvidas dos partidos à direita, abrindo a porta ao voto favorável de todas as resoluções favoráveis à integração de Portugal no mecanismo europeu de cooperação estruturada permanente.

A adesão de Portugal à cooperação estruturada permanente na área da defesa e da segurança, que será formalizada em Bruxelas na próxima segunda-feira, dominou o debate entre o Governo e os partidos no debate, de quarta-feira, com o primeiro-ministro, António Costa, sobre o próximo Conselho Europeu, no parlamento.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR