11 de fevereiro de 1973. O Benfica venceu (3-0) o V. Setúbal no estádio da Luz. O segundo golo foi de Eusébio.

Até ao final da época, a de 1972/73, Eusébio continuaria, sempre que os encarnados jogaram em casa, a molhar a sopa. Fê-lo contra o União de Tomar, o V. Guimarães, o Fabril do Barreiro e o Montijo. Ao todo, cinco jogos, 12 golos. E o Benfica de Jimmy Hagan seria campeão em maio. Na época seguinte não seria (foi o Sporting a vencer) e Hagan foi substituído no banco por Fernando Cabrita, seu adjunto.

Eusébio, esse, continuou a marcar, ininterruptamente, nos encontros em casa. Seguiram-se Leixões, Oriental, FC Porto, Beira-Mar, Sporting, Olhanense, Belenenses, Farense e Montijo, só fincando em “branco” contra o V. Guimarães, a 16 de março de 1974. Ao todo, e somando as duas temporadas e só encontros em casa, Eusébio celebrou durante 14 jogos, num total de 24 golos.

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Desde então, de 1974, que nenhum jogador do Benfica era tão “matador” na Luz.

Este sábado à noite, na vitória frente ao Estoril, o brasileiro Jonas chegou ao 12.º jogo consecutivo a marcar. Outros conseguiram estar tantos jogos a marcar: José Águas, José Torres e o próprio Eusébio — este em três ocasiões.

O recorde de Eusébio (os dos 14 jogos seguidos a “somar” na Luz, que perdura desde 1974) não está distante. Os próximos jogos na Luz são contra Moreirense e Tondela.