Um palestiniano de 24 anos esfaqueou e matou um segurança israelita de um banco numa estação de autocarros em Jerusalém este domingo. No mesmo dia, desencadearam-se protestos violentos perto da embaixada americana em Beirute, capital do Líbano, dias depois de Donald Trump ter decidido reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Em Rabat, capital de Marrocos, dezenas de milhares caminharam na principal avenida entoando “o povo quer libertar a Palestina” e “Morte a Israel, inimigos do povo e provadores de guerras”.

Os incidentes vieram na sequência da declaração de quatro dias de protestos em territórios palestinianos após a decisão americana de mudar a embaixada para Jerusalém. O segurança esfaqueado está em perigo de vida. O jovem de 24 anos, autor do crime, está em prisão preventiva.

Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel

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Em Beirute as forças de segurança usaram canhões de água e gás lacrimogéneo contra os manifestantes que, segundo a Reuters, empunhavam bandeiras da Palestina. Os manifestantes queimaram bandeiras americanas e israelitas e criaram fogos na rua perto da embaixada, levando ao encerramento da via.

Na capital da Indónesia, Jakarta, milhares também se manifestaram em frente à embaixada americana, entoando gritos de protesto como “a Palestina está nos nossos corações”.

O ministro da defesa Israelita afirmou a Army Radio que a violência gerada graças ao anúncio de Donald Trump “está a acalmar”, noticia a Reuters. No entanto, estes incidentes deste domingo contradizem as declarações do político. Erdogan, o presidente turco, este domingo chamou a Israel “um estado invasor”, inflamando os opositores à nação judaica.

Este domingo o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reuniu-se com o presidente francês, Emmanuel Macron. No final da reunião o político israelita, em relação a Erdogan, afirmou: “não estou habituado a receber lições de moral de um líder bombardeia aldeias curdas no próprio país [Turquia], que prende jornalistas, que ajuda o Irão a não cumprir sanções internacionais e ajuda terroristas, inclusive em Gaza, matando pessoas inocentes”.